ADOÇANTES ARTIFICIAIS SÃO DETECTADOS NO LEITE MATERNO



Estudo recente publicado pelo Journal of Toxicology and Environmental Health demonstrou que os adoçantes artificiais sacarina, sucralose e acesulfame estavam presentes em 65% das amostras de leite materno coletado de nutrizes (mulheres que estão amamentando).
Será que isso não traz consequências para os bebês? Imaginem um bebê consumindo adoçante. Sabe-se que a maioria dos adoçantes não são metabolizados pelo organismo, que aumentam o estimulo para a produção de insulina e desregulam a flora intestinal isso em consumidores diretos. Se a mãe consome adoçante o bebê acaba também absorvendo o adoçante, mas quais seriam as consequências para ele?
Os ADOÇANTES AVALIADOS foram sacarina, sucralose, acesulfame de potássio e aspartame, através da técnica de cromatografia líquida acoplada à um espectômetro de massa.
Nesse estudo a equipe coletou amostras de leite materno de 20 nutrizes voluntárias, independentemente de serem ou não usuárias frequentes de adoçantes artificiais não nutritivos (NNS). Além disso, as voluntárias responderam um questionário alimentar com o intuito de avaliar o consumo de alimentos que contém NNS.
Os RESULTADOS demonstraram que os adoçantes artificiais sacarina, sucralose e acesulfame estavam presentes em 65% das amostras, enquanto que o aspartame não foi detectado.
A principal fonte de ingestão materna desses adoçantes, foi através da sua apresentação em pó. No entanto, com exceção de uma participante, todas relataram o consumo médio de 1-2 latas de refrigerantes diet por dia (uma voluntária relatou a ingestão de 7 latas por dia).
Os investigadores também descobriram que 66% DAS NUTRIZES QUE NÃO ESTAVAM FAZENDO USO DE ADOÇANTES TAMBÉM APRESENTARAM NÍVEIS DETECTÁVEIS DESSAS SUBSTÂNCIAS NO LEITE MATERNO sugerindo, assim, que muitas pessoas não têm conhecimento de que adoçantes artificiais possam estar presentes em vários alimentos e bebidas que consomem.
Segundo os autores, antes desse estudo, a sacarina era o único adoçante reportado como presente no leite materno em usuárias desse produto. Esses novos dados demonstram que vários tipos de adoçantes podem passar para o leite materno. “Pesquisas adicionais são necessárias para determinar se a exposição a precoce à NNS através do leite materno pode afetar os bebês” concluem.
Cada caso é diferente então sempre a individualidade bioquímica deve ser observada por isso, SEMPRE PROCURE UM NUTRICIONISTA PARA LHE AUXILIAR NAS ESCOLHAS ALIMENTARES.
Michele M Reginatto - Nutricionista Estética Funcional​

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REFERÊNCIA:

SYLVETSKY, A.C.; GARDNER, A.L.; BAUMAN, V.; BLAU, J.E.; MARTIN GARRAFFO, H.; WALTER, P.J.; ROTHER, K.I. Nonnutritive Sweeteners in Breast Milk. J Toxicol Environ Health A. 2015 [Epub ahead of print]