Como exemplo a laranja, centenas de tipos de laranja
pertencem a duas espécies diferentes. A primeira delas, a Citrus sinensis,
reúne as laranjas doces, como a lima, a bahia, a pêra e a seleta. Todas elas
são apreciadas no preparo de sucos, doces ou no consumo puro. A segunda
espécie, a Citrus aurantium, concentra os tipos ácidos, como a laranja azeda.
A principal característica da fruta é a grande quantidade de vitamina C – para
um adulto, duas laranjas por dia suprem as necessidades diárias do nutriente.
VARIEDADES MAIS CONSUMIDAS NO BRASIL E NO MUNDO:
LARANJA-BAHIA
Surgida no século 19 de uma mutação natural no
estado da Bahia, essa variedade não tem sementes e é fácil de descascar. Por
causa disso, é a laranja mais utilizada no preparo de saladas. Em alguns
estados, a bahia também é conhecida como laranja-de-umbigo, por causa de uma
pequena saliência na parte de baixo da fruta
LARANJA-SELETA
Os pesquisadores acreditam que foi esse tipo que
deu origem à laranja-bahia. De fato, as duas variedades são bem parecidas:
ambas são pouco ácidas, têm polpa suculenta e casca amarelo-clara.
Apesar do nome, esse fruto pequeno e azedo comido
com casca e tudo não pertence à mesma espécie das laranjas: as variedades mais
comuns no Brasil, como a kinkan e a kunquat, são representantes do gênero
Fortunella, um parente próximo do Citrus, mas com algumas características
diferentes. A principal delas é o tamanho reduzido – tanto que algumas
“laranjas” japonesas são cultivadas em bonsais
LARANJA-LIMA
Com seu sabor suave e doce, a lima é a menos ácida
entre as laranjas populares. Por causa disso, é recomendada para crianças
pequenas e pessoas com problemas digestivos. A polpa suculenta é ótima para ser
comida diretamente, mas em geral não é usada no preparo de pratos ou na
indústria.
Adaptando-se facilmente a diferentes climas, a mais
importante variedade nacional é plantada de São Paulo à Região Norte e responde
por cerca de 70% da área cultivada no Brasil. Menor que as outras laranjas, a
pêra tem um sabor levemente doce, ideal para o preparo de sucos ou para o
consumo natural.
COMO SENTIMOS OS SABORES DOS
ALIMENTOS
Quando colocamos o alimento em nossa boca, nossos
dentes o mastigam e os nutrientes começam a ser quebrados por enzimas na nossa
saliva. Inevitavelmente, este entra em contato com as papilas gustativas.
Cada
papila possui de 50 a 100 células gustativas, estas células, possuem receptores
químicos distribuídos por todas as partes da língua e não separados em diferentes
partes da língua, que estão em sintonia com os cinco gostos básicos: doce, amargo,
azedo, salgado e picante. Faça o teste: tome uma xícara de café. Um gole de
refrigerante. Toque, com a língua, um salgadinho. Em todo tipo de teste fica
claro que a língua sente sabores em várias áreas e não em apenas uma.
A língua é onde teoricamente acontece o processo do
paladar. Ela possui terminações nervosas livres e quando em contato com
substâncias como a capsaicina, percebem os compostos químicos. Quando o gosto
se une ao aromas, temos o sabor.
As substâncias do gosto se ligam (aminoácidos
e adoçantes) ou penetram (íon de hidrogênio e íon de sódio) na célula
sensorial, cujo processo desencadeia a liberação de neurotransmissores. Quando
isto acontece, sinais são gerados e transmitidos até o cérebro a partir da
liberação desses neurotransmissores, permitindo assim a identificação do tipo
de gosto.
POR QUE, DEPOIS QUE COMER
ALGO MUITO DOCE, OUTRAS COMIDAS NOS PARECEM SEM SABOR?
É uma sensação esquisitíssima. Experimente comer um
pedaço de pudim com muita calda e tomar um gole de suco logo depois. O gosto é
dantesco. Isso acontece porque a sua língua passa um tempo
entupida.
Entupida, mesmo. Nela existem pequenas estruturas em forma de
cogumelo chamadas botões gustativos. Elas contêm sensores nervosos, que enviam
ao cérebro as informações sobre os sabores.
Quando você come algo muito doce, a saliva fica com uma
concentração tão grande de açúcar que todas as papilas acabam cobertas de
glicose. Qualquer outro alimento que
você provar a seguir parecerá sem gosto.
Essa sensação
ocorre não apenas com o doce mas também com os outros sabores. “Se você experimentar algo muito salgado e
em seguida um doce, também não sentirá o sabor”. É por isso que os
degustadores profissionais costumam beber um copo d’água ou comer um pedaço de
pão entre um prato e outro. Isso serve para “limpar” os sensores de sabor.
COMBINAÇÕES (ALIMENTOS E SUCO DE LARANJA):
Como o suco natural 100% fruta é uma bebida naturalmente adocicada com a
frutose da própria fruta é ideal é que seu acompanhamento sejam alimentos
salgados (o que ajuda a aumentar a absorção de ferro da refeição) ou quando
optar por alimentos doces escolher os menos adocicados.
E MESMO ASSIM QUANDO VOCÊ CONSOME ALIMENTOS MUITO DOCES OU MUITO
SALGADOS O SEU PALADAR FICARA MASCARADO E VOCÊ NÃO CONSEGUIRA SENTIR
CORRETAMENTE O GOSTO DOS ALIMENTOS (COMO EXPLICADO ACIMA).
1 COPO DE SUCO DE LARANJA + 1 SANDUICHE NATURAL
1 COPO DE SUCO DE LARANJA + 1
SALGADO DE FORNO
1 COPO DE SUCO DE LARANJA + 1 FATIA DE BOLO OU TORTA NÃO MUITO DOCES
Michele M Reginatto - Nutricionista Estética Funcional
(54) 2621-3433
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